Informação cedida pela Docapesca.
Fotografias de Francisco Pestana, Atum-albacora: Miguel Neves dos Santos, Espadarte: adrienzoon.com
A Dourada tem um corpo muito ovalado de cor cinzento-prata e uma mancha Dourada entre os olhos, origem do nome “Dourada”.
É encontrada no Atlântico Nordeste e Mar Mediterrâneo, onde habita a coluna de água em zonas até 150 m de profundidade. Vive solitária ou em pequenos grupos e alimenta-se de moluscos, crustáceos e ouriços-do-mar. Reproduz-se de Outubro a Dezembro e, apesar de desovar no mar, os juvenis procuram a protecção dos estuários para se desenvolverem.
É pescada com arrasto e redes de emalhar, sendo a segunda espécie mais produzida por aquicultura em Portugal, apenas ultrapassada pelo pregado.
A maioria das douradas nasce macho e só com a maturação sexual é que se pode converter em fêmea. Este hermafroditismo sequencial ocorre também nos sargos e gorazes.
O ROBALO tem um corpo alongado de cor cinzento-prateado com reflexos azuis ou verdes.
É encontrado no Atlântico Nordeste e Mar Mediterrâneo, onde habita junto aos estuários enquanto juvenil, suportando águas de baixa salinidade. Quando adulto habita águas até aos 100 m de profundidade. Os juvenis formam cardumes em conjunto com outras espécies, enquanto os adultos vivem solitários. Alimenta-se de crustáceos, peixes e moluscos. Reproduz-se de Janeiro a Abril.
É pescado com arrasto e redes de emalhar. É a terceira espécie mais produzida por aquicultura em Portugal, depois do pregado e da Dourada.
O robalo pode ser confundido com a baia (Dicentrarchus punctatus), mas apenas quando juvenil, pois a baia não atinge as mesmas dimensões do robalo. Estes peixes distinguem-se pelas manchas negras que estão presentes apenas nos flancos da baia.